Já dentro dele, me preparei para colocar o despertador para tocar o mais tarde possivel para que eu pudesse dormir, sem me atrasar muito para o trabalho, claro! Eis que me deparo com a hora: 5h da manhã! Em pânico, saio correndo para o quarto para dormir o quanto antes, como se alguns minutos dormindo a mais fossem de fato fazer uma grande diferença.
Nesta corrida, obtive sucesso em ultrapassar todos os movéis da sala, entretanto, a parede do quarto não me deixou passar ilesa por ela. Eis que eu vou e o meu dedo do pé fica.
Quanta dor!!!!!!!!!!!!!!!! Quando olho para o meu pé, percebo que o meu terceiro pododactilo (dedinho do pé) estava cruzado com o seu vizinho, o senhor quarto pododactilo. Fratura exposta, segundo os médicos. Como o nível alcoolico estava acima da média, a dor foi sentida de forma leve para moderada, aumentando gradativamente ao longo do tempo. Calmamente, mentira, estava em pânico, me abaixei apoiando na parede e coloquei o dedo na posição inicial, ou seja, olhando para o norte.
Ainda estava escuro e eu já havia arracando toda a minha roupa, "O que fazer?" pensei. Ainda neutralizada pelo alcool, fui para cama e acabei adormecendo.
Às 7:10 meu celular do trabalho tocou de forma desesperada. Quando percebi, havia dormido com o meu celular particular em mãos e na tela dizia "Ajustar Despertador". Em pânico, novamente, sai mancando até achar o celular da empresa. Como o murphy não dorme nunca, era meu chefe perguntando aonde eu estava. Para constar, meu horario de trabalho se iniciava às 7h da manhã.
Após ter cerca de 2 minutos para explicar que estava com um problema particular e que eu deveria passar em um hospital antes de seguir para a obra, fui ignorada e o mesmo me deu cerca de 20 minutos para estar em meu ambiente de trabalho.
Como toda boa engenheira, fiz um cálculo mental rápido e descobri que eu deveria sair de casa em no máximo 5 minutos.
Sem tomar banho, sem tomar café da manhã e totalmente perfumada, sai de casa meio tonta, mancando e com um rabo de cavalo para esconder a oleosidade natural dos cabelos lisos. Meu porteiro, que havia aberto o portão às 5h da manhã para eu entrar, ficou perplexo com a minha agilidade e se assustou com o meu pé mancando e o meu cabelo seboso enrolado em um rabo de cavalo.
Cheguei ao estacionamento e peguei o carro. Como acelerar?? O freio estava ao alcançe, ok, mas e o acelerador?? Com o calcanhar no acelerador, fui rezando até a obra.
Cheguei na obra às 7:40, com um sorriso estampado no rosto, para que ninguém percebesse que eu tive vida social na noite anterior, implorando por meio litro de café e caçando meu chefe. Mancando e de chinelo de dedo cheguei até a sala de reunião e meu chefe ignorou o meu estado físico visivel.
A reunião comecou às 8h da manhã e se estendeu até a hora do almoço. Havia esquecido que havia agendado uma reunião com os advogados na parte da tarde, sendo assim, ainda não poderia fugir para o hospital.
Às 20h, sai da obra. Segui para o hospital dirigindo com o objetivo de conseguir um remedinho para aliviar a dor. Tentei ligar para a minha prima para que ela me acompanhasse. Infelizmente, como murphy não facilita, ela estava em uma ópera e não pode me atender. Vocês sabem em quantas óperas a minha prima já foi em toda a sua vida? Uma! Neste exato dia, claro!
Após uma hora aguardando, um médico resolveu me atender. Não vou entrar no mérito de criticar a saúde pública, muito menos os hospitais particulares. Raio-x, dores, inchaço e eis o tão esperado laudo médico: "Senhora Viviane, a senhora quebrou o dedo do pé"! Juro que eu ri e cheguei até a duvidar da competência do lindo doutorzinho, que preciso comentar, era de fato muito gato. Ele ficou abismado da forma como eu relatei o acontecimento e com a minha frieza em colocar o dedo no lugar. Após muito papo e risos, ele me deu os parabéns pela excelencia na colocação meu dedo no lugar e agendamos encontros semanais naquele mesmo hospital durante as três semanas que seguiriam.
Fiquei dirigindo a 60km/h pela Linha Vermelha acelerando com o calcanhar e com uma tala no pé. Como eu já estava com a EuroTrip 2011 agendada, fui obrigada a fazer uma gambiarra no tempo imposto pelo médico. Uma semana antes da data planejada pelo médico para tirar a tala, eu resolvi tirar por conta própria. Murphy é sinistro, mas meu anjo da guarda é muito mais. Tirei a tala no sábado e na segunda feira de manhã sofri um acidente de carro no Rio de Janeiro. Vocês já imaginaram se eu estivesse com a maldita tala no pé e dirigindo?!
Murphy zero, anjo da guarda 1.
Após uma hora aguardando, um médico resolveu me atender. Não vou entrar no mérito de criticar a saúde pública, muito menos os hospitais particulares. Raio-x, dores, inchaço e eis o tão esperado laudo médico: "Senhora Viviane, a senhora quebrou o dedo do pé"! Juro que eu ri e cheguei até a duvidar da competência do lindo doutorzinho, que preciso comentar, era de fato muito gato. Ele ficou abismado da forma como eu relatei o acontecimento e com a minha frieza em colocar o dedo no lugar. Após muito papo e risos, ele me deu os parabéns pela excelencia na colocação meu dedo no lugar e agendamos encontros semanais naquele mesmo hospital durante as três semanas que seguiriam.
Fiquei dirigindo a 60km/h pela Linha Vermelha acelerando com o calcanhar e com uma tala no pé. Como eu já estava com a EuroTrip 2011 agendada, fui obrigada a fazer uma gambiarra no tempo imposto pelo médico. Uma semana antes da data planejada pelo médico para tirar a tala, eu resolvi tirar por conta própria. Murphy é sinistro, mas meu anjo da guarda é muito mais. Tirei a tala no sábado e na segunda feira de manhã sofri um acidente de carro no Rio de Janeiro. Vocês já imaginaram se eu estivesse com a maldita tala no pé e dirigindo?!
Murphy zero, anjo da guarda 1.
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